A nossa humilde Notação...

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O relatório/estudo elaborado pelo Centro de Estudos e Gestão do Instituto Superior Técnico sobre o Programa Novas Oportunidades, coordenado pelo professor Francisco Lima,  divulgado na passada sexta-feira. Tal como o ministro da Educação vinha a referir ao longo desta semana, os processos de reconhecimento de competências tiveram um impacto "reduzido" no emprego e uma repercussão "geralmente nula" nas remunerações. "O resultado no emprego e remuneração foi muito reduzido e os melhores resultados referem-se a quem concluiu processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) profissionais, que foram também os menos procurados", referiu a secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite.

Na nossa óptica, o principal objetivo da Iniciativa Novas Oportunidades nunca foi possibilitar o "acesso rápido" ao emprego, mas sim trabalhar para aumentar as competências e níveis de escolaridade da população portuguesa.
A formação não cria empregos, a criação de emprego é dinamizada pela economia de um país. Com 1 milhão de desempregados numa população ativa de 5 milhões, surpresa era que o RVCC garantisse a empregabilidade!

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Programa
Novas Oportunidades "é para continuar" na Madeira
por Lusa16 Maio 2012

 
O secretário da Educação e dos Recursos Humanos da Madeira, Jaime Freitas, reiterou que o programa Novas Oportunidades "é para continuar" na região, considerando não haver razões para abandonar este projeto.

"Novas Oportunidades vão continuar a existir e a funcionar como têm existido na região, sem haver qualquer redução", afirmou Jaime Freitas.
Aos jornalistas, na Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal, onde esteve na iniciativa Parlamento Jovem Regional, o governante salientou: "O programa de Novas Oportunidades é, particularmente, apoiado nos Centros de Reconhecimento e Validação de Competências, como têm estado a funcionar, são um instrumento importante na política do Governo Regional no sentido de fazermos um combate ao insucesso escolar e ao abandono escolar".

"Não vejo que hajam razões para se abandonar esse projeto, é para continuar", declarou Jaime Freitas que, em janeiro, já tinha garantido a continuidade do programa Novas Oportunidades, frisando que os centros, que definiu como "um ensino de segunda oportunidade", não corriam o risco de fechar na região.
Na segunda-feira, a agência governamental que gere os centros Novas Oportunidades revelou que encerraram 97 daquelas unidades desde novembro, mantendo-se a funcionar 302 pelo menos até agosto.
O projeto, criado em dezembro de 2005, tem por objetivo dar formação até ao 12.º ano a pessoas que abandonaram anteriormente a escola.

 
Em tempos austeros, ora aí está um bom exemplo.